Madonna deu esta segunda-feira na Altice Arena o primeiro de dois concertos ‘lisboetas’ da “Celebration Tour”, comemorativa dos 40 anos da sua carreira. À semelhança do que sucedera nos concertos de Barcelona, cidade que antecedeu Lisboa na digressão, a artista entrou em palco cerca de uma hora e meia depois da hora de início indicada: 22h em vez de 20h30.

No palco da maior sala de espetáculos do país, para um público que deveria rondar a capacidade máxima da mesma (20 mil pessoas), a artista norte-americana não se poupou a elogios à cidade onde viveu quatro anos (“quando encontrei a minha tribo, senti-me em casa”) e presenteou os espectadores com uma breve versão de ‘Sodade’, o clássico da cantora cabo-verdiana Cesária Évora, alusão aos ‘ambientes crioulos’ que a permearam na sua passagem pela capital.

Essa foi, de resto, a novidade num alinhamento praticamente fixo desde a noite de estreia da digressão, a 14 de outubro, na O2 Arena, em Londres. Composto por seis atos e um encore, a ‘setlist’ principiou com ‘Nothing Really Matters’ e, como é hábito, terminou cerca de duas horas e dez minutos depois.