Quando “Rock Around the Clock”, filme de 1956 que conta uma história ficcionada do surgimento do rock n' roll, chegou aos cinemas do Reino Unido, instalou-se o pandemónio: dezenas de teddy boys rasgaram e partiram cadeiras no cinema, atiraram garrafas e petardos, enfrentaram a polícia de frente. A sociedade civil de então declarou o estado de sítio, os jornais comentavam, horrorizados, a barbárie juvenil. Quase 70 anos depois, o rock n' roll já não provoca motins, no grande ecrã surge não Bill Haley, mas Taylor Swift - estrela pop, de popular, e não de um qualquer género ou subgénero musical. Na estreia em Portugal do filme-concerto que documenta os concertos que Swift deu no Estádio SoFi, em Inglewood, na Califórnia, não se registaram cadeiras rasgadas ou partidas, lançamentos de garrafas ou petardos.
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Sexta-feira 13 com Taylor Swift no Colombo: berrar, cantar, dançar, chorar. Fomos ver o filme-concerto “The Eras Tour”
Estreou esta sexta-feira em Portugal o filme-concerto de Taylor Swift, que regista os espetáculos que a cantautora deu na Califórnia, no passado mês de agosto, parte da sua “The Eras Tour”. Preparados para quase três horas de canções, fomos vê-lo ao cinema, em Lisboa, num fim da tarde de sexta-feira 13, onde o ‘terror’ não teve lugar. Sala cheia? Longe disso. Emoções fortes? Claro. Mas em maio é que vai ser