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Roger Waters vai tocar a sua versão do álbum "The Dark Side of the Moon" em Londres

A versão que Roger Waters gravou do mítico álbum dos Pink Floyd chega às lojas a 6 de outubro. Dois dias depois, será apresentado ao vivo pela primeira vez - mas talvez não pela última, dá Waters a entender

Roger Waters
Getty Images

Roger Waters anunciou a primeira apresentação ao vivo da nova versão do mítico álbum dos Pink Floyd, “The Dark Side of the Moon”, gravado por ele mesmo.

O concerto está marcado para o London Palladium, em Londres, no próximo dia 8 de outubro.

Em palco com o antigo baixista dos Pink Floyd estarão Gus Seyffert no baixo; Joey Waronker na bateria; Jonathan Wilson nas guitarras; Johnny Shepherd no órgão; Via Mardot no teremim; Azniv Korkejian (que grava como Bedouine) na voz; Gabe Noel nas cordas; Jon Carin nas teclas e Robert Walter no piano.

O espetáculo terá conceção de Sean Evans, diretor criativo de longa data de Roger Waters, e segundo o músico britânico poderá vir a ser apresentado “noutras ocasições, no futuro”.


“The Dark Side of the Moon Redux”, a versão de Roger Waters para o álbum de 1973, tem data de lançamento marcada para 6 de outubro, e já é possível escutar o primeiro single, ‘Money’, que foi transformada numa canção acústica.



O disco foi produzido pelo próprio Roger Waters, juntamente com Gus Seyffert, com este a fazer parte de uma banda de estúdio que incluiu Joey Waronker, Jonathan Wilson, Johnny Shepherd e Jon Carin. Todos estes músicos estarão em palco com Waters em Londres.

Em comunicado, Waters afirma: “O Dave [Gilmour], o Rick [Wright], o Nick [Mason] e eu éramos muito novos quando o fizemos. Olhamos para o mundo em redor e, claramente, a mensagem não ficou”, disse. “Daí ter ponderado no que a sabedoria de um homem de 80 anos poderia acrescentar”.

“Quando falei nesta ideia pela primeira vez, pensavam que estava louco. Mas, quanto mais insistia nela, mais concluía: ‘não é mesmo disso que se trata?’”, continuou. “Estou muito orgulhoso do que criámos, um trabalho que pode colocar-se, orgulhosamente, ao lado do original”.