Para Josh Homme, eterno líder dos Queens of the Stone Age, somos todos iguais. Ele, na sua casa em Malibu, na Califórnia, onde liga a câmara do computador para falar com o Expresso no Zoom; a jornalista, que algures em Portugal tenta acompanhar o seu raciocínio intenso, e o resto do mundo, onde inclui aqueles que o adoram mas, sobretudo, todos os que o odeiam. Em 99% das nossas características, defende o vocalista e guitarrista norte-americano, somos todos iguais. E depois há aquele 1% de singularidade, e é aí que o nosso interlocutor aplica toda a sua energia. Quando lhe perguntamos qual o segredo para, ao cabo de oito álbuns, continuar a soar tão reconhecível como nas dez faixas de “In Times New Roman...”, dispara: “A nossa obrigação é soar diferente dos outros. É o nível iniciado”
Exclusivo
Josh Homme viu a morte à frente, mas virou-lhe as costas: já ouvimos “In Times New Roman...”, o novo álbum dos Queens of the Stone Age
“Não é maravilhoso surpreender alguém com alguma coisa que ela não sabia que queria e sem a qual agora não pode viver? É o que tento fazer”, diz-nos Josh Homme a partir da sua casa na Califórnia. Erro e honestidade, desconforto e liberdade: ao oitavo álbum com os Queens of the Stone Age, que a 8 de julho atuam no festival NOS Alive, Josh Homme sabe, mais do que nunca, onde quer chegar