Vida Sustentável

“A minha pegada”. O futebol e o planeta

Aviões, jatos privados, jogos o ano inteiro, salários estratosféricos. Continuará o futebol a viver num mundo a parte?

Sergio Souza

Ãlém de trânsito e consumo, é à quebra de atividades coletivas que se deve parte do atual abrandamento das emissões de gases poluentes. E uma dessas atividades está muito perto de regressar, ainda que com novas regras. Vem aí o futebol.

A discussão sobre futebol e ambiente está lançada há anos e ganhou força no final de 2019, graças a um estudo de Andrew Welfle, da Universidade de Manchester, que mostrou que os 20 melhores jogadores do mundo produziram juntos mais de 505 toneladas de CO2 numa só época. Marquinhos, jogador brasileiro a atuar em França, no Paris Saint-Germain, foi tantas vezes a casa para jogos da seleção que emitiu 53,5 toneladas. Para se ter uma imagem, é como queimar 20 mil quilos de carvão. O estudo deu outras imagens: Heung-Min Son, sul-coreano que joga no Tottenham, Inglaterra, de José Mourinho, gastou energia suficiente para carregar seis milhões de smartphones.

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