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Vida Sustentável

“A minha pegada”. Quanto é que a internet está a custar ao planeta?

Redes sociais, notificações, e-mails, vídeos. Tudo o que fazemos online tem um custo ambiental, que está sempre a aumentar.

Glenn Carstens Peters / Unsplash

Já pensou quanto é que se gasta para que um e-mail de pouco mais do que uma palavra — “Ok”, “obrigado”, “falamos depois” — seja enviado e se mantenha disponível, virtualmente, para sempre? Carros, aviões e demais emissores massivos de CO2 até podem estar entre os primeiros culpados que lhe vêm à cabeça em matéria de custo ambiental, mas é na internet que a pegada ecológica de um cidadão do século XXI começa a formar-se. Pelo menos no Hemisfério Norte, onde grande parte está online todos os dias e em permanência.

A resposta é simples: gasta-se “muito”. Mas simplicidade é substantivo a evitar, porque se é difícil medir com precisão todos os itens da nossa pegada, fazê-lo em relação à internet é impossível. Estamos a falar de uma rede à qual estão ligadas milhares de milhões de máquinas, PCs, portáteis, tablets, telemóveis, todos a consumir diferentes quantidades de energia, e que têm dentro milhares de milhões de dados, armazenados numa ‘nuvem’, que é real e tem forma: os centros de dados, responsáveis por guardar e processar toda essa informação, e que exigem energia tanto para operar os servidores como para os manter refrigerados — é por isso que gigantes tecnológicas como o Facebook constroem os seus em climas frios.

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