Os ambicionados 1,3 biliões de dólares que os países mais vulneráveis querem ver no texto final desta Cimeira do Clima já constam de um rascunho de texto sobre o financiamento climático. O documento, proposto pela Presidência azeri da COP29, posto a circular a meio da tarde em Baku esta sexta-feira (final da manhã em Lisboa), é descrito pelos autores como sendo “o resultado de “um processo de consulta alargado e inclusivo”. Contudo, ainda não é o acordo final. E é alvo de múltiplas críticas.
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COP29: saiu o primeiro rascunho de acordo a falar em 1,3 biliões de dólares para enfrentar a crise climática, mas "tem dois pecados mortais"
Um novo texto sobre o financiamento climático apresentado na Cimeira do Clima, que decorre em Baku no Azerbaijão, inclui os ambicionados valores que têm sido pedidos, mas só a partir de 2035 e os países desenvolvidos só avançam com menos de um quarto da verba (250 mil milhões de dólares por ano) em financiamento público. O acordo vai continuar a ser regateado e está longe de estar fechado