O fogo tem andado à solta este verão e a principal razão não reside na falta de diagnóstico face à severidade meteorológica nem na escassez de meios humanos e técnicos. O problema, defendem vários especialistas ouvidos pelo Expresso, está sobretudo na desorganização e falta de coordenação do comando das operações, bem como na incapacidade política de implementar de forma eficaz planos e recomendações nas áreas da prevenção e do combate anteriormente aprovados.
Exclusivo
País em chamas: falta de coordenação das forças no terreno pesa mais do que o calor extremo
O pior ano de incêndios desde 2017 mostra que há lições não aprendidas, desorganização e medidas por aplicar. “Ao longo do último mês deixou-se que a meteorologia mande no fogo e isto é um problema político”, alerta o climatologista Carlos Câmara