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Inglês fez volta ao mundo de borla graças ao Twitter

O britânico Paul Smith viajou durante 30 dias à volta do mundo sem pagar nenhuma das suas deslocações. Como? Graças a uma ideia original e à rede social Twitter.

Eduardo Gomes Madeira (www.expresso.pt)

Paul Smith, 34 anos, acaba de protagonizar uma das histórias mais incríveis no mundo das redes sociais. Durante um mês, este britânico viajou pelo mundo sem pagar um cêntimo em transportes, tudo devido ao Twitter. Smith, escritor e ex-produtor de rádio, colocou no seu Twitter uma mensagem onde pedia ajuda para realizar o seu sonho: chegar em 30 dias à Ilha Campbell, localizada a cerca de 320 quilómetros da costa da Nova Zelândia.

No início, o plano de Smith parecia estar condenado ao fracasso, mas, surpreendentemente, o ator Stephen Fry - que tem mais de 1.5 milhões de seguidores no Twitter - decidiu apoiar o projeto, e rapidamente o sonho de Smith se tornou viável. 

Segundo o jornal britânico The Sun, a ideia luminosa de Paul Smith surgiu quando chegou de lua-de-mel com a mulher, Jane Smith. Ambos construíram um calendário com o roteiro idealizado por Paul e colocaram-no no Twitter. "O desafio formou-se na minha cabeça e eu sabia que tinha de aceitá-lo. Suspeitei que outra pessoa o faria se eu não tentasse antes", afirmou à publicação.

A viagem teve como primeira paragem Amesterdão, sendo a passagem de avião paga por uma utilizadora holandesa do Twitter. Na capital holandesa, Paul Smith conheceu dois franceses que lhe pagaram o bilhete de comboio até Paris. Depois de algumas boleias e umas quantas viagens de comboio, o britânico conseguiu voar até Nova Iorque, mais uma vez de borla. Atravessou os Estados Unidos de costa a costa e finalmente conseguiu uma passagem aérea para Auckland, Nova Zelândia.    

O escritor britânico chegou ao fim de 30 dias à Ilha Stewart, não conseguindo completar o seu objetivo inicial de atingir a Ilha Campbell. "Infelizmente, não era para acontecer. Mas o meu objetivo era chegar o mais longe possível em 30 dias. Quando olhei para a ilha, não me senti vencido. Tinha completado a jornada de uma vida".

Após regressar à companhia da sua família, em Inglaterra, Paul Smith decidiu publicar um livro onde relata todo o seu projeto, dando-lhe o nome de Twitchhiker.