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The Spectrum: a nostalgia tem teclas de borracha, não precisa de gravador e anima o Natal como nos anos 80

The Spectrum é limitado, corre jogos meio toscos e não está a salvo da chacota de adolescentes que têm telemóveis. E mesmo assim é um sucesso. Quem jogou um ZX Spectrum saberá porquê. A facilidade de uso e a inédita presença nas maiores cadeias comerciais explicam o resto

Com The Spectrum, a Retro Games reabilitou a euforia do ZX Spectrum, marcando presença nas grandes cadeias comerciais a tempo do Natal
DR / Retro Games

O inventor Clive Sinclair costumava dizer que não adiantava muito perguntar às pessoas qual o gadget que queriam ter, porque possivelmente não o conseguiriam imaginar, mas essa máxima não explica o sucesso em torno de The Spectrum. Se os primeiros ZX Spectrum, lançados há mais de 40 anos por Clive Sinclair, eram mensageiros do futuro, The Spectrum (sem ZX, e sem Clive Sinclair, que morreu em 2021) é claramente uma aposta na nostalgia. E também um grande sentido de oportunidade comercial, pois não falta quem consiga reconhecer o pequeno computador em causa.