O som quase faz lembrar o de um aspirador, devido à circulação de ar, mas provêm de uma pequena máquina hospitalar. Rita Basílio respira calmamente para uma máscara semelhante às de oxigénio, que está ligada a este aparelho. Durante três minutos, as partículas que expele na respiração são recolhidas e vão servir para avaliar a evolução do cancro do pulmão após a cirurgia. A paciente participa num dos ensaios que a Fundação Champalimaud está a desenvolver no âmbito de uma investigação para rastrear o cancro através da respiração e também a evolução do cancro do pulmão após a cirurgia.
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É apenas respirar para uma máscara e através disso diagnostica-se cancro precocemente: “É fácil e barato. Não dá milhões, mas dá vidas”
Uma investigação da Fundação Champalimaud desenvolveu um método não invasivo e “tão simples como respirar” para diagnosticar cancro em fases iniciais, e por isso com maior probabilidade de sucesso nos tratamentos. Por enquanto, conseguem distinguir entre o cancro do pulmão, pâncreas e ovários, sendo estes três dos mais agressivos e mortíferos por terem um diagnóstico difícil