Fora do REPMUS todos são aliados, mas quem passou por Troia e Sesimbra em setembro para participar no principal exercício da NATO, que junta robôs marítimos e humanos, já sabe pode ter de fazer o jogo do inimigo. E aí ninguém garante que não acontece o pior, que neste caso remete mesmo para um final explosivo.
“Nestes exercícios, estamos disponíveis para sacrificar alguns drones e testamos vários modos de contrariar esta ameaça. Podemos usar o soft kill, com jammers, que são emissões eletrónicas (que geram interferências) que vão disromper a capacidade de comando e controlo destes drones, mas também podemos usar armamento para os derrubar, para ver até que ponto conseguimos eliminar todos os drones com o armamento convencional que temos nos navios”, descreve António Mourinha, Diretor do Centro de Experimentação Operacional da Marinha (CEOM).