A COVID-19 já foi dada como finda há dois anos e três meses certinhos, mas os seus 1150 dias de duração, de 11 de março de 2020 a 5 de maio de 2023, continuarão a dar azo a estudos, de todas as áreas. Não faltam ângulos nem dados para pegar. Esta terça-feira, Filipe Froes e António Diniz, dois pneumologistas da Unidade Local de Saúde de Santa Maria, em Lisboa, publicam na Acta Médica Portuguesa, a revista científica da Ordem dos Médicos, uma análise ao impacto e contributo da pandemia para a mortalidade.
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Janeiro de 2021 foi o mês mais mortífero em Portugal desde 1919 e o culpado chamou-se Covid-19
Dois antigos coordenadores do Gabinete de Crise para a COVID-19 da Ordem dos Médicos traçam a dimensão da mortalidade da pandemia, num artigo publicado esta terça-feira. Só em 1919, a gripe espanhola levou os óbitos absolutos a valores superiores