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Saúde

“Uma parte significativa dos cancros não tem a ver com sorte e azar, tem a ver com estilo de vida”

O que nos falta saber do cancro? Estará esta nova era de terapias, que trata cada tumor como um ser único, a mudar a história da oncologia? José Carlos Machado, vice-presidente do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto, explica a importância das últimas descobertas de investigação, em entrevista no Dia Mundial do Cancro

José Carlos Machado é professor na Faculdade de Medicina da Universidde do Porto (FMUP) e membro das Direções do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (Ipatimup) e do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S).
RUI DUARTE SILVA

É mais que certo que o futuro reserva mais casos de cancro. Mas a doença, essa, já não é o que foi no passado. Com as novas terapias dirigidas que tratam cada turmor como um ser único, “corre bem para a maioria das pessoas”. Mas há ainda um fosso entre a ciência e a sociedade. E resta a cada um perceber o papel que tem nesta relação com a doença que outrora foi sentença de morte.