A Direção-Executiva do Serviço Nacional de Saúde garantiu que a proteção vacinal contra os vírus sazonais da gripe e da covid-19 seria este ano antecipada e vai começar nove dias mais cedo do que a anterior. A partir do próximo dia 20 de setembro, a população de maior risco pode proteger-se gratuitamente.

Outra das novidades é o alargamento da vacina de dose elevada contra a gripe a quem tem 85 ou mais anos e não apenas para a população institucionalizada como até aqui. Apesar das críticas feitas por médicos de família, a imunização gratuita vai continuar disponível na rede de farmácias em todo o país.

A Direção-Geral da Saúde sublinha que “o reforço com uma nova dose da vacina contra a gripe e contra a covid-19 em cada época do outono-inverno (quando a circulação de vírus respiratórios é mais intensa) é essencial para evitar infeções que resultem em doença grave, internamento e morte, diminuindo-se de forma relevante a sobrecarga dos serviços de saúde”. As doses gratuitas para quem tem 60 ou mais anos, profissionais e utentes/residentes de lares, similares e unidades de cuidados continuados, doentes de risco, grávidas, profissionais de saúde e de outros serviços prestadores de cuidados clínicos, estudantes em estágio clínico, bombeiros no transporte de doentes, prestadores de cuidados a dependentes, profissionais de distribuição farmacêutica, pessoas em situação de sem abrigo ou em estabelecimentos prisionais.

Nos centros de saúde será ainda feita a administração da ‘super vacina’ contra a gripe. Vai chegar a mais utentes, no caso, às pessoas com 85 ou mais anos de idade, para além de quem está num lar ou em cuidados continuados integrados. “Esta vacinação decorrerá nos centros de saúde, permitindo agilizar toda a sua logística”, adianta a DGS.

Nas farmácias, o acesso livre de encargos é assegurado a utentes entre os 60 e os 84 anos de idade e profissionais de saúde dos próprios estabelecimentos.