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Saúde

Aberto inquérito a caso de grávida que teve aborto espontâneo e esperou uma hora para ser atendida em hospital com urgência fechada

Bombeiros que assistiram a mulher dizem que tinha uma hemorragia abundante, mas só foi atendida após ligar para o 112 à porta do hospital. A administração do Hospital das Caldas da Rainha desmente falhas no atendimento. A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) já iniciou investigação

Foi aberto um inquérito pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) ao caso da grávida que esperou cerca de uma hora à porta do hospital para ser atendida, depois de ter sofrido um aborto espontâneo, confirmou o Ministério da Saúde.

O caso aconteceu na manhã desta segunda-feira, no hospital das Caldas da Rainha, um dos cinco estabelecimentos de saúde que tem o serviço de Urgência de Ginecologia e Obstetrícia encerrado esta segunda-feira.

Segundo um comunicado do INEM, o pedido de ajuda chegou por volta das 7h da manhã, já depois de a doente se ter dirigido ao serviço de Consultas Externas e de ter sido encaminhada para o Serviço de Urgência, que estava encerrado. Nessa altura, a mulher de 31 anos ligou para o 112.