Chegados a junho, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está sem Plano de Verão e sem Direção-Executiva no terreno. Representante de quem tem de garantir as ‘portas abertas’, o gestor Xavier Barreto desfaz os equívocos criados. O anterior Governo falhou em algumas medidas, sem “explicação lógica”, e o atual repete alguns erros, diz. Defende que o Plano de Emergência não é uma remodelação do SNS, como apregoou o primeiro-ministro na apresentação, continua a faltar a resposta indispensável à valorização dos profissionais e não vai ser evitado o fecho de serviços, que, aliás, já começou e nem sequer foi nas áreas mais críticas de obstetrícia ou pediatria. O gestor dá um conselho a quem vai avaliar as unidades locais de saúde: se procuram ganhos em saúde, não os vão encontrar. Levam anos a obter.