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Saúde

Caso das gémeas: inspeção da Saúde aponta favorecimento e irregularidades a todos os intervenientes no processo

Relatório da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde sobre o tratamento com medicamento para a atrofia muscular espinal conclui que acesso à consulta no Santa Maria foi facilitado pelo secretário de Estado, que houve intervenção direta do diretor clínico do hospital e que o processo de autorização do medicamento junto do Infarmed teve irregularidades. Não coloca nunca em causa a necessidade de administração do fármaco às duas bebés

Todos os intervenientes no caso das gémeas luso-brasileiras com atrofia muscular espinal tratadas no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, com o medicamento Zolgensma, com um custo inicial de dois milhões de euros por criança, favoreceram ou cometeram irregularidades para facilitar o acesso das bebés à terapêutica. A conclusão consta do relatório final da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), do dia 1 de abril, e já remetido para o Ministério Público.