Foi no longínquo verão de 2019 que a notícia surgiu nas páginas dos jornais: a ministra da Saúde, Marta Temido, estava a avaliar a ideia de exigir um tempo mínimo de serviço no SNS aos jovens médicos, de maneira a compensar o Estado pelo valor gasto na formação destes profissionais.
A ideia nunca avançou, mas logo nessa altura multiplicaram-se as críticas, desde logo da Ordem dos Médicos: “Vai correr mal”, dizia Miguel Guimarães (que agora faz parte da AD). Chegou a pandemia, passou a pandemia, Temido saiu do Ministério da Saúde, começou a luta dos médicos por aumentos salariais na ordem dos 30%.