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Saúde

A luta dos médicos está suspensa por três meses, sindicatos querem reabrir negociações com o próximo governo

Médicos preparam-se para (pelo menos) três meses de pausa na luta, mas contam ouvir os partidos acerca das propostas para a saúde e ameaçam voltar a fechar urgências em caso de inércia política

Rui Duarte Silva

Como em qualquer guerra, interrompe-se o fogo quando faltam as armas. As horas extras acima do que está estipulado nos contratos dos médicos (150) voltaram ao zero assim que se iniciou um novo ano. A luta da classe, que não parou mesmo após o acordo conseguido entre o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e o ministério de Manuel Pizarro, está, portanto, à espera de novas munições.