Jorge Roque da Cunha anunciou à saída do Ministério da Saúde que o Sindicato Independente dos médicos chegara a acordo com o Governo.
Segundo o dirigente sindical, este acordo - qualificado “como intercalar” - representa uma subida salarial a “um aumento de quatrocentos euros para todos os médicos”. Em comunicado, o ministério da Saúde especifica como irá proceder: “Os assistentes hospitalares com horário de 40 horas terão um aumento de 14,6%, os assistentes graduados de 12,9% e os assistentes graduados sénior de 10,9%. Modelo similar será aplicado a cada uma das carreiras médicas.”
Termina assim uma longa bateria de negociações com mais de um ano e meio que pôs o SIM e a FNAM - que não assinou o acordo - de um lado e o executivo do outro. Para Roque da Cunha, as reivindicações da FNAM eram “maximalistas” e, embora reconhecendo que o aumento não é o ideal, diz que o sentido “de responsabilidade” falou mais alto. “O aumento na Função Pública será de 3%” e o dos médicos ficará na ordem dos 15%.
Roque da Cunha, no entanto, sublinha que o caráter intercalar do acordo com este Governo significa que o SIM voltará a bater-se por melhores condições para os médicos na próxima legislatura, “com o próximo Governo”.
Estes aumentos entram em vigor já em janeiro de 2024.