Os avisos estavam feitos. Os protestos dos médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) vão agudizar-se. A recusa ao trabalho suplementar excessivo nas urgências hospitalares deixou os hospitais na maior crise de sempre e agora contagiou os cuidados primários. Os médicos de família recusam-se a aceitar a dedicação ao SNS sob as condições impostas unilateralmente pelo ministro da Saúde, dificultando ainda mais a atribuição de equipa de saúde familiar aos 1,7 milhões de utentes sem médico assistente.