“Pensei, pensei não, deliberei que vou interromper as minhas declarações.” Foi assim que José Sócrates comunicou ao tribunal que pretende uma pausa nas "declarações iniciais" que está a fazer desde o dia dois de um julgamento que já vai em dez sessões. O principal arguido da Operação Marquês queixou-se do "cansaço", da "violência física" e de já não ter "40 anos" e mesmo no final da sessão acrescentou mais um motivo: tem ir ao Brasil ratar de assuntos "académicos". Sócrates está a tirar um doutoramento na Universidade de São Paulo e será por isso que tem de viajar.
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Sócrates precisa de “um momento”: vai ao Brasil “por razões académicas” e voltará a falar daqui a dez dias
Por decisão do próprio, José Sócrates vai interromper as “declarações iniciais” que está a fazer desde o segundo dia do julgamento e pediu "dispensa" para poder ir ao Brasil tratar de assuntos “académicos". O ex-primeiro-ministro pediu uma pausa de dez antes de entrar no capítulo mais difícil: o das entregas em dinheiro e a “fortuna escondida"