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Justiça

Juíza recusa juntar processos e avança com julgamento da Operação Marquês: “Seria extemporâneo” decidir agora

Tribunal de Instrução Criminal tinha sugerido a Susana Seca que juntasse ao processo principal o caso em que José Sócrates e Carlos Santos Silva foram pronunciados por três crimes de branqueamento, mas Susana Seca rejeitou a sugestão porque decisão instrutória ainda não transitou. Prazo para as reclamações termina esta quinta-feira

Suspeitas José Sócrates foi confrontado com várias suspeitas: sobre a licenciatura, os projetos das casas na Guarda, a casa de luxo na Rua Castilho, as declarações de rendimentos inverosímeis
Ana Baião

Na primeira linha do despacho proferido hoje, 2 de julho, a juíza Susana Seca admite que teve "conhecimento" da decisão instrutória em que a colega Sofia Marinho Pires sugeria que juntasse o caso em que José Sócrates e Santos Silva foram pronunciados por três crimes ao processo principal. E recusou-se a seguir a indicação porque, alegou, como ainda corre o prazo para "arguição de nulidades e reclamações (...) nada há a determinar a propósito, sendo extemporânea qualquer apreciação a propósito". Fonte ligada ao processo diz ao Expresso que esse prazo termina nesta quinta-feira, no primeiro dia do julgamento.