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Justiça

"Determino a apreensão de todas as malas de viagem": o que escreveu a procuradora do MP na investigação ao ex-deputado do Chega

Procuradora do Ministério Público que investiga Miguel Arruda no caso do furto de bagagens pediu a "colaboração" do Presidente da Assembleia da República para a operação de apreensão das malas no gabinete do deputado, mas foi omissa em relação à presença de elementos do Chega durante as diligências

José Fonseca Fernandes

Carolina Lopes, a magistrada do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa que lidera o inquérito-crime contra Miguel Arruda requereu ao Presidente da Assembleia da República, José Aguiar-Branco, "a colaboração necessária à efetivação da apreensão" das malas de viagem que se encontravam no gabinete do ex-deputado do Chega. E solicitou que fosse "designado dia e hora, bem como a indicação, de quem, da Assembleia da República, acompanhará a diligência". O MP solicitou ainda que Miguel Arruda ou o seu advogado estivessem presentes naquela operação do MP e da PSP.