O conselheiro Nuno Gonçalves, ex-candidato à presidência do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e atual vice-presidente deste tribunal superior, deu razão a uma reclamação da defesa de José Paulo Pinto de Sousa e decidiu que o STJ terá mesmo de apreciar um recurso sobre a composição do coletivo de juízas desembargadoras da Relação de Lisboa que, em janeiro deste ano, desfez a decisão instrutória do juiz Ivo Rosa e reconstruiu grande parte da acusação do Ministério Público que acusou o primo de Sócrates de branqueamento de capitais.
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Há mais um recurso a impedir o início do julgamento de Sócrates: Supremo vai decidir sobre validade do acórdão que recompôs a acusação
A defesa de José Paulo Pinto de Sousa, o primo de José Sócrates, tinha recorrido de uma decisão da Relação sobre o coletivo de juízas que recuperou a acusação da Operação Marquês. O recurso começou por ser rejeitado, mas agora o Supremo deu-lhe razão e vai decidir se aquele coletivo podia ou não ter feito o acórdão