Nelson traficava “bases de cocaína” em Barcelos desde 2016. Cada cristal vendido a dez euros dava-lhe um lucro de cinco, segundo o Departamento de Investigação e Ação Penal de Vila Nova de Famalicão. Com sucesso no negócio, o barcelense “engendrou um plano” para organizar o tráfico sem “levantar suspeitas”, lê-se no despacho de maio de 2024.
Páscoa foi o primeiro a ser recrutado para o esquema a troco de cinco doses diárias. Competia-lhe o armazenamento da cocaína em casa, o corte e o empacotamento em doses individuais. A cada 15 dias, Nelson entregava-lhe o pó e Páscoa transformava-o em crack — que rendia “entre 600 a 1100” pedras.