Mesmo que queira - como parece ter dado a entender nas declarações que fez esta quinta-feira durante uma conferência sobre a Justiça antes e depois do 25 de abril - a Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, não poderá mandar descer ao DCIAP o processo em que António Costa está a ser investigado por suspeitas de prevaricação. É pelo menos este o entendimento de Adão Carvalho, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público.
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“O caso de António Costa deve continuar no Supremo e a PGR não tem poderes para mudar isso”, diz o presidente do sindicato do MP
Presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público considera que o primeiro-ministro cessante deve continuar a ser investigado por um procurador do Supremo Tribunal de Justiça “por uma questão de estabilidade”. E que só esse magistrado - José Duarte Silva - tem poder para abrir mão do processo