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Justiça

Testemunha implica administrador da SAD do Porto; MP garante que tem imagens e documentos que provam plano de intimidação

MP garante que tem testemunhas, documentos e imagens que provam plano para intimidar apoiantes de Villas-Boas. Administrador da SAD Adelino Caldeira nega envolvimento

Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, foi um dos 12 detidos pela PSP esta quinta-feira, no Porto
josé coelho/lusa

No despacho que autorizou as buscas a 12 elementos suspeitos de provocarem desacatos e agressões na Assembleia Geral (AG) do FC Porto, a 12 de novembro do ano passado, o juiz de instrução revela que há “prova testemunhal, documental e visionamento de imagens” que demonstra a existência de um “plano” para intimidar e agredir os apoiantes de André Villas-Boas, adversário de Pinto da Costa nas eleições para a presidência do clube. Para o Ministério Público, o cérebro do plano terá sido Adelino Caldeira, administrador da SAD portista, que recorreu ao oficial de ligação aos adeptos, Fernando Saul, para acionar Fernando Madureira e os Super Dragões, que invadiram a AG e provocaram os incidentes que deram origem à Operação Pretoriano executada pela PSP e planeada pelo DIAP do Porto.