No recurso às medidas de coação decretadas pelo juiz Nuno Dias Costa, a equipa de procuradores da Operação Influencer não só deixa claro que João Galamba será indiciado como o “mentor” de um plano criminoso para beneficiar a Start Campus como poderá ser acusado por mais do que um crime de prevaricação.
Nas argumentações que serão agora apreciadas pelo Tribunal da Relação de Lisboa, o procurador João Paulo Centeno insiste nas suspeitas de prevaricação contra o ex-ministro que o juiz de instrução deixou cair. E admite que possa mesmo ter sido cometido mais do que um destes crimes: “Quanto ao crime — ou talvez em bom rigor se devesse considerar ‘crimes’, no plural, o que oportunamente será considerado (...), importa também considerar que, mesmo não estando identificados ainda os concretos atos — despachos e portarias — que foram por aquele aprovados com base em projetos elaborados pela Start Campus — ficou já fortemente indiciado um conjunto de condutas subsumíveis ao mencionado tipo de crime.”