Exclusivo

Justiça

Acusados na Operação Vórtex sob suspeita no processo da casa de Montenegro

Despacho que deu acesso a benefícios fiscais à casa de Luís Montenegro assinado por Pinto Moreira e chefe de divisão da câmara municipal de Espinho

O Ministério Público abriu um inquérito para investigar os alegados benefícios fiscais irregulares na casa de Espinho do líder do PSD FOTO Rui Duarte Silva

A equipa do DIAP do Porto responsável pela Operação Vórtex — e por acusar de corrupção Joa­quim Pinto Moreira, deputado do PSD e ex-presidente da Câmara de Espinho, e o seu sucessor socialista, Miguel Reis — tem agora outro inquérito em mãos sobre eventuais irregularidades relacionadas com a moradia de seis pisos que Luís Montenegro construiu naquela cidade.

Aberto após o Ministério Público ter recebido uma denúncia anónima considerada consistente o suficiente para investigar, esse inquérito coloca de novo sob suspeita dois dos acusados na Operação Vórtex: o próprio Pinto Moreira, que tem sido uma figura próxima de Montenegro nas últimas décadas, e José Costa, chefe da Divisão de Obras Particulares e Licenciamentos da Câmara de Espinho, acusado naquele processo por crimes de corrupção passiva, prevaricação e violação de regras urbanísticas.