Nos últimos cinco anos têm-se multiplicado os laboratórios de produção de cocaína, sobretudo em Espanha, nos Países Baixos ou na Bélgica. E nem Portugal escapou à mais recente tendência dos cartéis da América Latina — que preferem agora exportar esta droga em estado mais puro, para ser transformada, já na Europa, em cloridrato de cocaína para consumo humano.
Há um mês e meio, escondido numa zona rural perto de Guimarães, a Polícia Judiciária descobriu o primeiro destes laboratórios em território nacional. E em abril, na Galiza, as autoridades desmantelaram aquele que apelidaram de “o maior laboratório de cocaína da Europa”, com droga que entrou através do Porto de Leixões, em Matosinhos.