As últimas semanas têm sido agitadas para a equipa especial constituída por cinco procuradores do Ministério Público e cinco inspetores da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária que investigam em exclusivo a Operação Tutti Frutti. “De um marasmo de quase seis anos passou-se a uma investigação que está a andar a grande velocidade. É um caso a que está a ser dada uma grande prioridade para se obterem resultados rápidos e concretos”, conta ao Expresso uma fonte próxima da investigação, que detalha: “Estão a decorrer as últimas inquirições de testemunhas. E isso irá anteceder os interrogatórios de arguidos, com a finalização de alguns dos inquéritos que foram autonomizados.”
O Expresso sabe que no início de 2024 haverá novas pessoas constituídas arguidas, entre elas políticos do denominado bloco central, num processo em que se investigam alegados favorecimentos entre dirigentes e militantes do PSD e do PS, envolvendo juntas de freguesia e a Câmara Municipal de Lisboa (CML), bem como uma alegada troca de favores na preparação das listas para as eleições autárquicas de 2017, de forma a garantir a manutenção de certas freguesias lisboetas.
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