Heitor Brandão é na opinião de uma fonte judicial “mais um foguete que ascendeu da rua para a lua em tempo recorde”. Na gíria policial significa que em pouco tempo passou de um bandido igual a tantos outros para se transformar num importante traficante com ramificações a importantes organizações criminosas estrangeiras.
Exclusivo
A dupla vida de Heitor: popular, mecenas desportivo, amigo de políticos do PSD Lisboa, traficante de droga com associações a Xuxas
O traficante detido pela PJ na Operação Origami era uma pessoa popular. O que o diferenciava de outros rivais é que se dedicava a apoiar pequenos clubes de futebol da capital. Tinha por isso uma vida dupla: o de mecenas desportivo de bairro e de apoiante autárquico do PSD mas também o de traficante com ligações aos mais influentes grupos do submundo da capital. Mais: Brandão tinha o papel “mais relevante” na célula portuguesa de uma organização de tráfico de droga internacional que importava cocaína do Brasil através do Sul de França