Os crimes que condenaram Anastácio Alves, antigo padre, foram cometidos contra a mesma vítima: um rapaz, neto de amigos e descrito no perfil psicológico como introvertido, imaturo e incapaz de se defender dos avanços do sacerdote, visita frequente da casa dos avós. Os factos dados como provados pelo tribunal que esta quinta-feira condenou o ex-padre a seis anos e meio de prisão, referem que os contactos sexuais terão começado em 2014, quando Anastácio Alves estava colocado na Suíça junto da comunidade portuguesa (foi depois enviado para Paris).
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Madeira: antigo padre condenado a seis anos e meio de prisão por abuso sexual de criança
Anastácio Alves admitiu em tribunal a atração por rapazes entre os 12 e os 17 anos e assumiu que faz psicoterapia e está ser medicado, mas dos cinco crimes pelos quais foi condenado apenas confessou um, que ocorreu quando a vítima tinha 16 anos