Exclusivo

Justiça

Juiz vê indícios de crime nos jantares de Galamba e Duarte Cordeiro, Lacerda e Escária não admitiram factos mas Salema “esperava algo” deles

No despacho de indiciação da Operação Influencer, o juiz de instrução Nuno Dias Costa não viu indícios de crime na reunião entre António Costa e a secretária de Estado da Energia, considerou “vagos” os indícios do Ministério Público e “desproporcionada” a prisão dos cinco arguidos. Lacerda Machado desabafou no interrogatório sobre quanto “custosa” tinha sido a amizade com o primeiro-ministro

Marcos Borga (MB)

O juiz de instrução Nuno Dias Costa não foi ao encontro das pretensões do Ministério Público que havia indiciado os arguidos da Operação Influencer por crimes de corrupção e prevaricação, e pedido medidas de coação privativas da liberdade, além de uma caução milionária à Start Campus.

Nuno Dias Costa deixou cair os crimes mais pesados, mantendo os de tráfico de influência e recebimento indevido de vantagem e - no despacho de indiciação a que o Expresso teve acesso - argumenta o porquê das suas decisões e explica o que pensa dos jantares oferecidos a João Galamba e Duarte Cordeiro. Considerou ainda as suspeitas do MP como “vagas” e “imprecisas”.