A investigação ao universo de negócios suspeitos na área da Defesa - que terão lesado o Estado português em mais de um milhão de euros - começou com três denúncias anónimas. Posteriormente, uma funcionária da Defesa ajudou também os inspetores da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária, a obterem mais informações sobre a rede de altos dirigentes do Estado e empresários de construção civil agora acusados de corrupção.
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Tempestade Perfeita: como uma funcionária, duas denúncias anónimas por escrito e o telefonema de um militar ajudaram a investigação
Funcionária da Defesa revelou aos investigadores da PJ alegadas ilegalidades cometidas entre altos funcionários do Estado que iam contra decisões do Governo. Entre 2018 e 2021 chegaram às autoridades três denúncias que apontavam o dedo à mesma pessoa: Alberto Coelho, o principal visado na Tempestade Perfeita