Quando chegaram à Base Naval do Alfeite, na Margem Sul, dois inspetores da Polícia Judiciária e dois assessores do Ministério Público deslocaram-se diretamente ao terceiro piso do 2º Batalhão do Corpo de Fuzileiros. Foi nesse local que dois anos antes, seis quartos foram alvo de obras agora investigadas no megaprocesso denominado “Tempestade Perfeita”.
Os investigadores pediram à Marinha informação sobre os registos de entrada dos responsáveis pela obra e da sua fiscalização, bem como a identidade dos funcionários da Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN) que validaram os trabalhos. Esta diligência, realizada a 18 de abril, foi rápida e durou cerca de meia hora.