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Justiça

Decisão do juiz sobre julgamento de Ricardo Salgado abre várias “portas” e “oportunidades” a quem perdeu dinheiro no Banco Espírito Santo

Imputação do crime de associação criminosa impede que seja um tribunal de júri a decidir julgamento dos arguidos pela queda do Grupo Espírito Santo. Expectativa de advogados de lesados é que julgamento comece ainda em 2023 e que possa prolongar-se por um ano

A decisão de levar Ricardo Salgado a julgamento por 65 crimes cometidos à frente do BES e do Grupo Espírito Santo, tomada esta segunda-feira pelo juiz de instrução Pedro Correia, abre várias “portas” e “oportunidades” aos clientes que perderam dinheiro nas instituições daquele universo. Porém, é tempo para reflexão para a defesa dos lesados (que têm estatuto de vítima) estudar o caminho a seguir. Um caminho que não passará por um tribunal de júri, ou seja, por pessoas comuns.