No dia 7 de julho de 2021 o mundo de Luís Filipe Vieira ruiu com estrondo. O então presidente do maior clube do país era detido para interrogatório sob suspeita de desviar dinheiro do próprio Benfica. Esteve três dias preso, prestou declarações durante duas horas e, por decisão do juiz Carlos Alexandre, ficou em prisão domiciliária até conseguir juntar dinheiro e bens para pagar três milhões de euros de caução. Mais do que isso, demitiu-se da presidência da SAD que tinha conquistado com facilidade em todas as eleições a que concorreu. Apesar dos vários processos, aquela era a primeira vez que era suspeito de lucrar com o SLB.
Dois anos depois, “nada aconteceu”. “Vamos pedir em breve uma aceleração processual porque não é admissível manter uma pessoa num limbo destes sem qualquer iniciativa processual relevante”, critica o advogado Magalhães e Silva, que representa o antigo número um do Benfica neste processo. Segundo este jurista, o prazo para terminar a fase de inquérito neste caso “é de um ano”, mas como esse limite tem sido considerado “meramente indicativo” pelos tribunais superiores, isso significa que nunca é respeitado.
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