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Justiça

Operação Marquês: juiz não faz 10 quilómetros para ler 109 páginas de Sócrates e o julgamento volta a congelar

A defesa do ex-primeiro-ministro fez chegar ao Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa um documento de 109 páginas com o que entende estar errado na decisão que reduziu a cacos a acusação do Ministério Público, mas o agora juiz de instrução do processo, Pedro Correia não vai para já estudar os argumentos do antigo governante

Armando Vara e Ricardo Salgado foram condenados nos processos que sobraram da Operação Marquês. O julgamento de Sócrates pode nunca ocorrer
Mário Cruz/Lusa

José Sócrates cumpriu o que tinha sido decidido pelo Tribunal da Relação e apresentou o que entende ser as nulidades da decisão instrutória do juiz Ivo Rosa na Operação Marquês, dentro do prazo de 90 dias concedido pelo desembargador João Abrunhosa. A defesa do ex-primeiro-ministro fez chegar ao Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa um documento de 109 páginas com o que entende estar errado na decisão que reduziu a cacos a acusação do Ministério Público, mas o agora juiz de instrução do processo, Pedro Correia — que substituiu Ivo Rosa, promovido a desembargador —, não vai, pelo menos para já, estudar os argumentos do antigo governante, indiciado por falsificação de documentos e branqueamento de capitais.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.