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Justiça

Operação Marquês: Sócrates já não será julgado por crimes de falsificação

“Os crimes de falsificação já eram”, desabafa um magistrado, sob anonimato. Defesa ganhou tempo para reclamar e recorrer. Prescrição começa em 2024

José Sócrates não será julgado pelos crimes de falsificação de documentos de que foi pronunciado pelo juiz Ivo Rosa. É esta a consequência inevitável de um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa que deu uma (rara) vitória judicial ao ex-primeiro-ministro e lhe concedeu três meses para arguir nulidades e irregularidades da decisão instrutória de Ivo Rosa — e mais 120 dias para um eventual recurso. “Os crimes de falsificação já eram”, desabafa um magistrado, sob anonimato.

O principal arguido da Operação Marquês foi pronunciado por três crimes de falsificação de documentos. Um está relacionado com a casa de Paris, onde viveu depois de ter deixado Portugal e a liderança do PS. O Ministério Público (MP) diz que foi feito um contrato de arrendamento falso com Carlos Santos Silva para esconder o verdadeiro proprietário do imóvel: Sócrates.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.