Exclusivo

Ensino

“É uma mão cheia de nada”: líder do STOP relativiza parecer da PGR que considerou ilegal a greve “self-service”

André Pestana reitera que um professor pode fazer greve e mudar de ideias, voltando ao trabalho no mesmo dia. E aponta o dedo ao “silêncio ensurdecedor” do ministro da Educação no que diz respeito às principais exigências dos sindicatos, apesar da enorme vaga de contestação, “nunca antes vista”

Nuno Fox

“Uma mão cheia de nada”. É assim que o presidente do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) classifica o parecer da Procuradoria-Geral da República, divulgado esta quarta-feira, que põe em causa a legalidade da greve de professores a decorrer desde dezembro.

Ressalvando que o departamento jurídico do sindicato está ainda a analisar o documento, André Pestana socorre-se do facto de a própria PGR dizer no parecer que "não pode concluir a existência de greve abusiva".