Um grupo de investigadores da Universidade de Twente, nos Países Baixos, analisou o impacto da mentira na saúde mental, procurando perceber de que forma a fuga à verdade, em diferentes contextos, afeta a autoestima e a autoperceção. Para isso, pediu a mais de 200 pessoas que registassem por escrito as mentiras que dizem no seu quotidiano e que recordassem situações específicas em que se depararam com o dilema de dizer ou não a verdade.
Uma vez que a mentira é vista pela maioria das pessoas como um comportamento imoral, a fuga à verdade acarreta, de uma forma geral, “custos psicológicos” para o mentiroso, mesmo quando o engano não é detetado pelos outros, concluíram.