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Salvatore Capozziello veio a Lisboa dizer que as máquinas do tempo vão surgir, e só não sabe se demoram “dois ou 100 anos” a criar

Ainda ninguém encontrou forma de criar um buraco negro que não se evapore imediatamente, e há quem mantenha a expetativa de que os mistérios em torno da matéria escura e matéria negra possam dar uma ajuda. Em entrevista ao Expresso, o cosmólogo deixou claro que as teorias estão certas, e mais tarde ou mais cedo, as máquinas do tempo haverão de chegar - assim queiram engenheiros e investidores

Salvatore Capozziello, cientista e professor da Universidade de Nápoles, recorda que é à engenharia que cabo o desafio de criar máquinas que confirmam aquilo que as teorias preveem
Nuno Fox

Hugo Séneca

Nuno Fox

Salvatore Capozziello, cosmólogo e professor na Universidade de Nápoles, chegou a Lisboa para dar uma palestra esta terça-feira na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) viajando da forma clássica, mas ainda não perdeu a esperança de que, um dia, a engenharia crie máquinas que possam transportar partículas ou até objetos e humanos para o passado ou para o futuro.

“A questão é esta: há apenas uma realidade, ou há várias realidades? Há vários mundos ou não?”, atira quando confrontado pelo senso comum que teima em não acreditar ou, pelo menos, perceber, que os buracos negros podem funcionar como a porta de entrada para outras épocas ou até para existências paralelas.

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