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Black Friday: sete dicas que ajudam a evitar burlas na Internet

Nem todas as promoções da Black Friday são para levar a sério - e aquelas que são forjadas por cibercriminosos podem mesmo ter um preço muito acima do desejado. Aprenda a evitar fraudes e burlas na Internet com sete conselhos simples

SOPA Images/Getty Images

Nos descontos da Black Friday, quase tudo se resume à psicologia. “A Black Friday é uma excelente oportunidade para os consumidores e… também para os cibercriminosos. É uma das melhores épocas do ano para estes dois perfis de pessoas fazerem negócios. Do ponto de vista psicológico, o consumidor está disposto a clicar em qualquer coisa para fazer um bom negócio, mesmo que tenha origens desconhecidas. E a manipulação levada a cabo pelos cibercriminosos resulta porque os consumidores estão recetivos”, descreve Sérgio Silva, diretor executivo da empresa especializada em cibersegurança CyberS3c.

A Black Friday, que a tradução remete para “sexta-feira negra” teve início nos mercados anglo-saxónicos com o objetivo de escoar stocks de equipamentos eletrónicos antes da renovação que, geralmente, ocorre com a chegada de uma nova fornada de produtos para a época do Natal. Inicialmente, as promoções restringiam-se à última sexta-feira de novembro. Depois estenderam-se, à boleia do comércio eletrónico, à ciber-monday, que costuma dar descontos na segunda feira seguinte à sexta-feira negra.

Nos dias que correm as promoções já abrangem uma semana ou mesmo um mês e vão muito além do segmento da eletrónica. Um verdadeiro maná para os cibercriminosos, que tanto podem fazer passar-se por marcas idóneas, como podem simplesmente tentar intercetar as credenciais de pagamento dos consumidores. “Os cibercriminosos também tentam explorar um espírito de urgência, com mensagens com supostas promoções que só são válidas se as pessoas clicarem nelas naquele momento”, detalha Rui Duro, diretor da delegação portuguesa da empresa de cibersegurança Check Point.