Anna Wintour de 61 anos, é sem dúvida uma das mulheres mais influentes da indústria da moda. Poderosa e bem-sucedida. Extravagante e destemida. Criticada por uns, elogiada por outros, ninguém fica indiferente à perseverança que marca o seu trajeto até aqui.
Recentemente, organizou a retrospetiva do trabalho do falecido criador britânico Alexander McQueen, no 2Metropolitan Museum of Art" em Nova York. O êxito da exposição faz com que a mentora do projeto, Wintour acumule mais um ganho, recebendo rasgados elogios.
Mas, pouco seduzida pelas novas tecnologias, Wintour tem mantido uma posição de pouco diálogo entre a sua revista e as plataformas digitais. Ainda que tenham um site, a presença da marca na web é meramente simbólica. Quem não parece estar de acordo é Chuck Townsend, o chefe da empresa que edita a revista, que já alertou publicamente que não concorda com o modelo de revistas à venda por um baixo custo, cheia de publicidade. Em entrevista ao "Wall Street Journal", publicada ontem, Nest foi afirmativo que o caminho não pode ser outro senão o de integração com os media digital. Tudo leva a crer que Wintour terá dar o braço a torcer e aceitar envolver-se em áreas até então poucos exploradas por si e pela sua equipa de trabalho até à data.
Recorde-se que, recentemente, apesar da sua postura sempre reservada quanto a opiniões políticas, decidiu manifestar-se publicamente sobre o casamento homossexual. Para a diretora da Vogue "é um direito tão fundamental como o de votar"