Ganhou 715 mil por 500 doentes operados em quatro anos no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e fez disparar todos os alarmes, até então em silêncio. O dermatologista Miguel Alpalhão quer ser ouvido com urgência para acabar com o ruído, mas as suas palavras ainda não saíram do hospital. Inspeção da Saúde ou Ministério Público continuam ‘sem dar consulta’ ao médico.
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Dermatologista do Santa Maria defende-se: “Operei quem precisava de ser operado, segundo as regras que foram definidas superiormente”
Miguel Alpalhão, dermatologista do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, explica nesta entrevista que operou familiares diretos e que reportou todas as suas ações aos superiores hierárquicos do hospital. Ainda não foi ouvido pela Inspeção Geral da Saúde, pela Ordem dos Médicos nem pelo Ministério Público