A agressão física ao ator Adérito Lopesà porta do Teatro A Barraca, na terça-feira à noite, não constitui um ato isolado. Integra-se num quadro de aumento de manifestações de violência, sobretudo verbal, em espectáculos e eventos culturais, verificado por vários agentes do sector. Entre eles está Pedro Penim, diretor artístico do Teatro Nacional D. Maria II, que se encontra neste momento a elaborar um protocolo de segurança inédito que permita à equipa da instituição “precaver” ou intervir em situações deste teor.
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Diretor do D. Maria II confirma “aumento exponencial da agressividade” em espectáculos: Teatro Nacional prepara protocolo de segurança
A equipa de Pedro Penim está a delinear, pela primeira vez, um protocolo de segurança perante "gestos e palavras de ódio" que são cada vez mais frequentes na casa que lidera. "Estamos com algum receio, porque tudo isto escapa ao nosso controlo e de forma muito rápida", confessa ao Expresso