Seis meses depois de Espanha e Portugal celebrarem a recuperação do lince-ibérico, as notícias são preocupantes. Apesar de duas décadas de projetos de conservação que permitiram aumentar a população deste felino (Lynx pardinus) de pouco mais de meia centena para mais de dois mil exemplares na Península Ibérica (cerca de 300 em Portugal) em 2023, o trabalho está em risco. E isto acontece sobretudo porque Portugal não está a cumprir a sua parte, já que o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) não está a dar as autorizações necessárias, apurou o Expresso.
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Conservação do lince-ibérico ameaçada
O Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) não tem autorizado a compra de medicamentos, anestésicos e vacinas para capturar e tratar linces na natureza e acudir a emergências. O projeto ibérico Life Lynxconnect, que junta Portugal e Espanha na conservação desta espécie emblemática, está em risco.